sábado, 1 de janeiro de 2011

Receita de Ano Novo...

Para teres um belíssimo Ano Novo, cor do arco-íris ou da cor da paz,

Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido),

para ganhares um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,

mas novo nas sementinhas do vir-a-ser, novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior),

novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha,

não precisas de expedir nem receber mensagens.



Não precisas de fazer listas de boas intenções... para arquivá-las na gaveta.

Não precisas de chorar de arrependido pelas asneiras feitas,

nem acreditar que por decreto da esperança,

a partir de Janeiro as coisas mudam e  tudo é claridade,

recompensa, justiça entre os homens e as nações,

liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,

direitos respeitados, a começar pelo direito de viver.



Para teres um ano novo que mereça este nome,

meu caro, tens de merecê-lo, tem de fazê-lo novo.

Não é fácil, mas tenta, experimenta, voluntariamente.

É dentro de TI que o Ano Novo habita e espera desde sempre.


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